Lu Moura

Lu Moura

Especialista em Comunicação, Gestão, Marketing e Vendas. Consultora, Mentora, Coach, Treinadora.
Estudante de Psicanálise, Neurociência e Comportamento.

Marketing digital ou confusão digital

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Porque tentar viralizar a todo custo pode não ser a resposta para a sua empresa.

Está cada vez mais complexo, rápido e… caótico. Afinal, o que é preciso mesmo fazer para ficar milionário do dia para noite com marketing digital?

Com tanta gente prometendo muito, mostrando vidas luxuosas e facilidades, fica dificil entender porque a sua chance demora tanto a chegar.

É muito comum encontrar quem não esteja entendendo nada e confundindo tudo.

Mudança de Cenário

Marketing nunca foi fácil, nem antes, nem agora e talvez nunca seja. Apesar disso, podemos dizer que é simples e tem pilares para que seja feito. Entretanto, a estratégia deve mudar conforme o contexto.

Não é uma fórmula X que vai se encaixar para todo mundo, para qualquer negócio.

Porém, devido ao fato do ser humano ser rápido em aprender, se envolver e se cansar, estamos vendo uma necessidade muito grande de promover mundanças ou melhor “hacks” ou táticas com cada vez mais rapidez, porque sem reter a atenção, eu não vou conquistar seu coração (e vender).

Então, se algumas ferramentas e práticas mudam muito, nem sempre é culpa dos profissionais, mas também dos consumidores que a todo momento se cansam das estratégias e, com isso, o cenário precisa ser renovado constantemente.

Marketing e Marketing Digital

O marketing já é uma área estabelecida e com pilares sólidos no mercado. Os 4P´s (Preço, Praça, Promoção e Produto) são a base da metodologia de trabalho e daí se deriva as visões e aplicações atuais.

Mas, tem uma coisa que, pelo menos na minha opinião, e aqui só uma opnião técnica mesmo, é que marketing digital é apenas um braço do P de Promoção no marketing que visa trabalhar a comunicação do negócio, produto ou serviço.

A confusão digital

Começa quando esquemos que marketing digital é mais uma ferramenta de comunicação com o consumidor no meio digital e passa a ser entendido como “àrea de trabalho”.

Em outras palavras, tudo que pode ser uma área de trabalho no meio digital começou a ser chamado de marketing digital.

Assim, Afiliados, Social Media, Tráfego Pago, PLR, Conteúdo, Cursos online, tudo passou a ser chamado de marketing digital.

E isso resulta em confusão, afinal, quando uma pessoa procura por “como fazer marketing digital” ela se depara com todas essas opções e não sabe exatamente o que precisa fazer para aplicar marketing digital ao seu negócio como autônomo, por exemplo.

Para lotar uma agenda, por acaso, eu preciso entender sobre PLR?

E quando descubro o que é PLR ainda sou inundada por mensagens de como ficar rica de forma fácil e rápida. E agora, será que deixo de ser autônomo e vou ter um negócio desse para poder comprar minha Porshe mais rápido?

Será que preciso fazer vídeo todo dia para youtube, reels, tik tok, e sabe mais o quê existe agora que você está lendo esse artigo, para conseguir clientes para o meu consultório odontológico?

Todas essas ferramentas fazem parte do marketing digital, mas em si não marketing digital e por isso quando usadas sem estratégia definida ou sem objetivo acabam trazendo é exaustão ao profissional que passa a estudar mais marketing que sua própria área.

De volta ao básico

O futuro tem raízes no passado. Quando a gente olha um shopping, nós vemos alguns processos ali para que alguém compra.

Se você observar até parece mesmo com o que acontece no virtual.

Sabe quando você entra e tem alguém dançando, entregando brindes, chamando a atenção na porta de uma loja?

Tá bom, isso é incomum é shoppings de Classe A, mas nos populares sim e a internet tá mais para uma feira, não mesmo?

Voltando, aquele vídeo da pessoa dançando é pra chamar a atenção para você entrar ali naquela loja — clicar, prestar atenção, gastar tempo (dinheiro).

Para que você tenha um processo de vendas no mundo físico, você precisa de:

1. Vitrine:

A vitrine é uma forma de atrair a atenção do seu cliente. Pode ser um post nas redes sociais, pode ser uma página de captura, por exemplo.

2. Mostruário:

É onde o seu cliente vai conferir a sua credibilidade, o que mais você pode entregar, quais são os produtos, como é entregue. Isso pode ser estar no seu feed, nos seus destaques ou me uma página de vendas.

3. Vendedor:

É importante ter alguma forma de ajudar esse cliente tomar uma decisão, caso contrário ele continuará sem saber se essa é uma escolha certa, se você é confiável, etc. Para isso, é importante que dê alguma forma você esteja presente em seu perfil, mesmo que não apareça todos os dias, ou mesmo que não apareça, sua presença precisa transmitir confiança e levar o cliente para próxima etapa.

Outra opção desse vendedor pode ser um fluxo de e-mails disparado de forma intecional para gerar para eliminar objeções e levar a venda.

4. Caixa:

Cliente convencido da compra é importante não dificultar a venda para ele. Ofereça as formas de pagamentos mais conhecidas e confiáveis a ele.

Encontre maneiras de fazê-lo sentir segurança enquanto finaliza essa compra.

Na página de vendas, esse Caixa é o CTA que leva para a página de checkout. Ofereça o checkout em páginas como Hotmart, por exemplo.

Como sair do loop de trends

Se você pretende sair da espiral de trends e parar de fazer coisas que nem quer “em nome do marketing” é importante entender essas bases em que o marketing está pautado.

Esse despero por viralizar deixa qualquer pessoa exausta e sabe-se que isso não é necessário para vender. Ou por acaso, alguma loja fica fazendo promoção e colocando vendedores dançando na porta o tempo todo?

Se você quer sair dessa espiral de dançar >> viralizar >> conquistar migalhas de atenção >> alcançar poucos clientes em potencial e ter que reiniciar tudo de novo, é preciso trabalhar mais no seu produto e oferta e menos nas trends do momento.

Também é fundamental entender que tipo de pessoa compra seu produto para alcançar pessoas mais qualificadas para o seu negócio.

A confusão digital promete milagres e milhões, mas muitas vezes o profissional só queria mesmo entender algum processo sólido e poder trabalhar em paz no seu negócio, sem essa obrigação de estar online o tempo todo.

Esse artigo apareceu antes em : https://medium.com/@lumoura

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