Lu Moura

Lu Moura

Especialista em Comunicação, Gestão, Marketing e Vendas. Consultora, Mentora, Coach, Treinadora.
Estudante de Psicanálise, Neurociência e Comportamento.

De quem é a responsabilidade na comunicação?

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Oh céus, ninguém entende o que eu falo… Meu chefe, meu marido/esposa, nem minhas plantas entendem que eu quero que permaneçam vivas, mesmo que passem sede por vários dias!

Se até as plantas têm a sua forma de comunicar, imagina os seres humanos e suas inúmeras variáveis…

Essa questão de quem é responsável pela comunicação é antiga e remonta à essa velha dúvida:

Se alguém não entende o que foi dito, de quem é a responsabilidade? De quem falou ou de quem ouviu?

A dúvida cruel, responsável por discórdias milenares divide as opiniões e depende muito de que lado você está!

Se foi você que falou, expressou algo, o problema de não ter entendido é do outro, e se você não entendeu, o problema é de quem falou!

De que lado você está? 

Ops! Tenho motivos fortes para acreditar que o problema é de quem recebe a informação, se é que você me entende…!

Esse problema, que fora o caráter cômico, tem um grande impacto nos relacionamentos pessoais, profissionais, governamentais e mundiais, já foi discutido e, sim, já foi estudado pela ciência.

Claro, que o objetivo sempre foi encontrar a fórmula perfeita da comunicação: eu falo, você entende, e tudo fica bem.

Assim, na academia (universidade) se ensina que existe o emissor, o canal e a mensagem e o receptor.

De acordo com essa fórmula, a responsabilidade de trazer clareza para a conversa é sempre do emissor, ponto final, ponto com, ponto br.

Mas, isso não ajuda muito não é?

E, se o receptor não está pronto para receber a mensagem?

E se ele não tem os “decodificadores certos” da mensagem e aí como faz?

Existem algumas maneiras de você conquistar isso, e uma delas é facilitar ou adaptar a linguagem que você está utilizando para uma que o receptor esteja familiarizado. 

Ou seja, ao invés de usar termos da sua área, jargões e palavras em outros idiomas, por exemplo, avalie a possibilidade de fazer analogias e metáforas que se encaixam no contexto dessa pessoa.

Outra maneira de conquistar essa aproximação é contando histórias. Além de acionar áreas emocionais do cérebro, as histórias prendem a atenção, geram retenção e criam conexão

Em alguns estudos científicos foi demonstrado que as mesmas áreas cerebrais eram acionadas em pessoas diferentes no momento em que histórias estavam sendo contadas.

Então, mais que apontar de quem é o erro na comunicação, o mais interessante é encontrar um meio de torná-la cada vez mais clara, de modo que o seu receptor possa interpretá-la da melhor maneira possível. E, como vimos, há inúmeras possibilidades de se alcançar isso.

Porém, abandone o desejo de que todos entendam 100% do que você falou, isso pode acontecer, mas não é o comum. E se você perseguir isso, pode se frustrar muito.

Mas, abrace a ideia de comunicar as suas ideias da melhor maneira, fazendo com que sua mensagem seja entregue de variadas formas e que possa fazer sentido para o maior número de pessoas!

Se a sua mensagem precisa ser entregue, faça com ela  esteja disponível para a sua audiência! Algumas pessoas vão entender de imediato, outras vão absorvendo ao longo do caminho.

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