Lu Moura

Lu Moura

Especialista em Comunicação, Gestão, Marketing e Vendas. Consultora, Mentora, Coach, Treinadora.
Estudante de Psicanálise, Neurociência e Comportamento.

O poder de uma persona na produção de conteúdo

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Toda vez que a Maria vai planejar o conteúdo, ela lembra da Joana.

Joana é a sua melhor cliente. Ela tem prazer em vender alguma coisa para ela, pois sabe que a Joana é uma pessoa que se beneficia muito de qualquer produto que ela vende.

Joana gosta da empresa da Maria. Sempre usa os produtos de forma completa, dá feedbacks positivos, mas também negativos. Quando ela não gosta de algo, ela diz o motivo e isso ajuda a Maria a melhorar o produto para a Joana usar ainda mais.

Joana é tão legal, que ao usar um produto, ainda dá ideias para a Maria não apenas inovar, mas também criar novos produtos. Joana nem sabe o quanto contribui quando dá qualquer feedback para a Maria.

Já ia me esquecendo! Joana, tem 46 anos, é casada, e mãe do Pedro, de 2 anos. Ela é arquiteta e tem seu próprio negócio. O faturamento do escritório é 100K mês, e o pro-labore dela é de 10k. Ela é a responsável pelas decisões gerenciais do negócio e avalia todas as novas aquisições, do café ao software. Ela preza por qualidade sempre.

No escritório da Joana trabalham 5 pessoas. Uma delas é sócia, que também é arquiteta. Mas a sócia não liga muito para os produtos da Maria.

Uma das maiores paixões da Joana, além da família, é criar os projetos dos seus clientes, ver eles felizes, e também administrar a empresa. Gosta também de seriados de humor, música popular, cachorros e chá. Ela conhece tuuudo sobre chás! Joana luta eternamente com a balança, quer chegar no peso ideal, mas tem dificuldade.

Gosta também de todo assunto sobre o mundo infantil, seu filho é pequeno e tudo que é novidade ela curte e avalia se pode ajudar na criação do Pedro.

Se a Joana te procurasse agora, nesse exato minuto, sabendo tudo isso sobre ela, como você se apresentaria a ela? De que temas você falaria? Como você poderia criar conexão com a Joana? A solução que você vende, serve para a Joana?

Agora, uma pergunta:

E, se a Joana não quer seu produto, não é uma potencial cliente, uma crítica feita por ela, deveria ter afetar, já que ela não sabe muito sobre sua empresa ou sobre você?

Esse é o poder de criar uma persona.

Roberto Altenhofen da Empiricus tem o Bob. Não sei se você gosta ou não da Empiricus, mas o fato é que o Bob gosta! E gera milhões para a Empresa, todo ano.

Isso é o mesmo que público-alvo?

São conceitos diferentes e eu parei para responder isso aqui para você não confundir!

O público-alvo refere-se a uma fatia de mercado, um número de pessoas que tem potencial para consumir as suas soluções. É um conceito fundamental e decisivo no marketing, que impacta nos 4Ps (Preço, Praça, Promoção, Produto), e quando você vai pensar na parte estratégica e administrativa de marketing , você o considera.

Público–alvo vem antes da persona.

Já a persona é fundamental para nortear ações de comunicação, criar conteúdo de marketing e vendas.

Persona ou Avatar?

É a mesma lógica! Só significam que é uma representação semificcional de uma pessoa. Aliás, se você quiser uma curiosidade, persona é um conceito criado pelo Carl Jung na psicologia, aprendi outro dia, achei bem legal!

Para criar a persona do seu negócio, leve em consideração as questões que desenhei acima, um mapa de empatia, além de análise dos seus clientes, também pode ajudar. Comece definindo:

– Nome

– Idade

– Estado Civil

– Escolaridade

-Renda

– Mapa de Empatia ( O que a persona vê, ouve, pensa e sente, fala e faz, suas dores, necessidades?) etc. Inclua tudo que você souber sobre ela.

Crie um documento, coloque uma foto se achar legal e deixe em um lugar visível.

No que isso te ajuda? Quando você for pensar em produzir um conteúdo, ou até criar um produto, você pode se perguntar:

Isso ajuda a Joana?

Ela vai usar meu produto?

Como essa informação contribui para melhorar algo para a Joana?

Por aí vai…

E, uma última dica para finalizar: Enquanto você se preocupa em estratégias A ou B, com nomes complexos, cria funis de vendas cheios de etapas, idealizando uma jornada do cliente, e fica paralisando por acreditar que tem 1555 personas diferentes, você não começa e não cria nem a primeira persona.

E a Joana coitada, fica sem sua ajuda, porque você nunca tem tempo para pensar nela.

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