Lu Moura

Lu Moura

Especialista em Comunicação, Gestão, Marketing e Vendas. Consultora, Mentora, Coach, Treinadora.
Estudante de Psicanálise, Neurociência e Comportamento.

Sorria! Você está sendo influenciado :)

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Você já comprou algo, tomou alguma decisão, mudou de ideia ou aprendeu com algum influenciador?

Antes de responder “nunca”, vamos analisar alguns dados importantes!

Recentemente foi publicada uma notícia revelando que o Brasil tem mais influenciadores que dentistas ou engenheiros.

Considerando que os números apresentados são bem altos, mais de 500 mil influenciadores segundo dados dessa pesquisa, o que isso pode dizer sobre o Brasil?

E quem pode ser considerado um influenciador?

Segundo, o dicionário influenciador é aquele que influencia (É, eu sei que não ajuda muito!)

Mas, vamos entender que influência é gerar ações que mudem o comportamento de outra pessoa.

Até 2007, pelo menos no Brasil, aparecer na internet de forma consistente era coisa de adolescente. Adulto responsável tinha que ir para faculdade, ter um “trabalho sério”.

Isso mudou um pouco agora que percebemos um fenômeno novo:

Esses adolescentes, que estavam criando conteúdo há pelo menos uma década, foram alçados à categoria de grandes influenciadores:

Carlinhos Maia, Felipe Neto, Kefera, Boca Rosa, Raiam Santos e cia.

Claro, não são apenas eles agora. Entram nessa lista jogadores, cantores, atores, etc.

E de acordo com a pesquisa, não apenas celebridades são influenciadores, mas qualquer pessoa ou profissional com mais de dez mil seguidores e que façam publicidade em seus canais são considerados influencers.

Então, fica a pergunta: para ser influenciador basta ter essas duas características?

Tecnicamente, também precisa ter poder de influência ou melhor, de mudar o comportamento alheio.

Outra pesquisa, essa da Statista, revelou que Brasil, China e Índia são países em que os influenciadores têm mais poder sobre decisões de compra das pessoas.

Pesquisa Statista – 2022

Aqui é comum as pessoas decidirem em quem irão votar, como vão tratar sua vida financeira, afetiva, social, profissional, etc com base no que seu influencer favorito fala.

Ainda estamos todos nos ajustando a esse cenário, que até pouco tempo nos limitava a informação e que agora nos gera um excesso tão grande que ficamos atordoados.

Do ponto de vista social, o ambiente parece caótico, mas tende a se organizar mantendo os bons e excluindo aqueles que só estão “surfando a onda”. Como tudo que é novo, estamos aprendendo a reconhecer verdade e ilusão nesse território só não sabemos quanto tempo isso irá durar!

Do ponto de vista da publicidade e marketing, é um assunto que não pode ser ignorado. De acordo com o CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão), que reúne anunciantes, agências de propaganda e veículos de comunicação, as redes sociais receberam R$ 1,43 bilhão em investimento publicitário em 2021. 

O valor acima representa mais que o investimento em rádio, jornal, revista e cinema somados no último ano.

Sendo assim, do ponto de vista econômico, o fenômeno dos influenciadores traz benefícios, pois eles geram demandas para o mercado e estimulam a compra, gerando em torno deles um ecossistema que faz as ações via web crescerem e darem retorno financeiro. 

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